Muito temos ouvido falar sobre o novo mundo pós-pandemia. Novos valores que serão adotados, novas maneiras de realizar o trabalho, de se relacionar com o próximo e muito mais. Para os diretores da ABRASOL, a preocupação com a sustentabilidade deverá influenciar definitivamente a escolha pelo sistema de aquecimento solar térmico.
Nos últimos anos o setor tem trabalhado duramente para fortalecer junto aos governos a ideia de que é preciso mudar a fonte de energia. “Precisamos apostar em energia limpa, em inovação, de forma a baratear o custo de infraestrutura desses sistemas”, comenta o presidente da ABRASOL, Luiz Antonio Santos Pinto.
Ele reforça que a energia solar térmica é uma solução viável, que além de melhorar o conforto do consumidor, é capaz de garantir uma sensível redução de custos com energia elétrica. “Não se trata de inventar nada. Nosso país tem tecnologia, equipamentos de primeira linha e um fator natural invejável.”
Investir na energia solar térmica, acredita Luiz Antônio, é garantir uma energia renovável e fortalecer a indústria nacional, garantindo empregos e inserindo o país em um grupo seleto que pensa e age em prol da proteção do meio ambiente. “Os números mostram que a sociedade busca ser mais sustentável.”
O setor fechou 2020 com um aumento de 7,3% em relação ao ano de 2019. Na comparação com o ano anterior, o volume de produção de coletores solares térmicos somou 1,42 milhões de m². No caso dos reservatórios o aumento foi mais discreto, na ordem de 0,8%. “Não podemos deixar que esse avanço se perca em meio à crise.”
Estimular o uso da energia solar térmica para aquecimento de água é considerado fundamental pela diretoria da ABRASOL. “Foi uma grande vitória ter a tecnologia implantada no sistema Minha Casa Minha Vida e agora no Casa Verde e Amarela, mas temos potencial para muito mais. Os sistemas precisam chegar às residências de maior porte. A indústria que tanto sofre com os custos da energia elétrica, precisa apostar nessa alternativa”, ressalta o presidente.