O Associativismo como ferramenta de fortalecimento da cadeia produtiva

Desenvolver o associativismo é a missão de qualquer entidade de classe. Nos últimos anos, a ABRASOL vem trabalhando para ampliar a participação dos representantes da cadeia que integra o segmento de energia solar térmica. Para tanto, reúne em seu quadro associativo fabricantes, projetistas, instaladores, revendas, fornecedores, Universidades e Institutos de Pesquisa. “O objetivo da ABRASOL é representar e pleitear uma melhoria geral para todos os envolvidos nesse mercado”, comenta o vice-presidente de Desenvolvimento Associativo, Rainer Campioni.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e diretor titular do Departamento Sindical, presidente do Sindicato de Especialidades Têxteis e da Jucesp, Paulo Henrique Schoueri, afirma que as Associações de classe, diferentemente das entidades sindicais, que atuam em questões setoriais pontuais, ao agregar todos os envolvidos na cadeia geral, mesmo os indiretos, pode abrir um caminho interessante para valorizar o associativismo e enriquecer os debates, ideias e soluções que inclusive podem ser levadas aos sindicatos para em parceria buscar uma implementação conjunta.

“Uma representação forte traz impessoalidade, representação firme e sem o risco de expor as individualidades empresariais. Uma Associação representa mais segmentos, na maioria das vezes mais entes da Federação e fazendo um trabalho consistente, acaba encontrando respaldo dos entes públicos e agilidade nas análises e decisões que interessam à categoria”, observa Schoueri.

Para Campioni, a adesão dos vários segmentos à Associação, demonstra o interesse do setor em fortalecer a relação com a entidade e a consequente representatividade junto aos órgãos públicos. “Nosso interesse é fortalecer a imagem do setor, criar políticas públicas de incentivo ao uso da energia solar térmica, o que consequentemente será positivo para todos os elos desta cadeia”.