A busca pela igualdade feminina vem em uma crescente não apenas no campo político e social, como, principalmente no mercado de trabalho. Recentemente o presidente Lula sancionou o PL que garante a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo.
No entanto, ainda existem mercados em que a presença feminina é muito restrita. É aí que, mais uma vez, a indústria de aquecedores solares térmicos se destaca. Além de todo o aspecto ambiental do setor, que utiliza uma fonte totalmente renovável de energia, a presença feminina é uma constante junto às empresas.
De acordo com um estudo desenvolvido pelo ABRASOL, a cadeia produtiva de aquecedores solares gera mais de 50 mil empregos diretos e indiretos, sendo que deste total, 20% dos postos de trabalho são ocupados por mulheres.
O número pode parecer pequeno, no entanto, segundo estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e divulgado em março de 2023, mulheres ainda são a minoria absoluta nos postos de trabalho industriais e possuem menor salário médio.
“De acordo com dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) as mulheres com carteira assinada somam 736.473 de um total de 3.056.837 trabalhadores na indústria de São Paulo. No levantamento da Fiesp, este número indica que apenas 24% da mão de obra formal total é composta por mulheres.”
Para o presidente da ABRASOL, Luiz Antonio dos Santos Pinto, ainda há muito para melhorar, mas fica claro o potencial do mercado. “Estamos construindo nossa atividade baseados em pilares sustentáveis, incentivando a utilização de energia solar, gerando empregos e ainda contribuindo para a reduzir a desigualdade de gênero.”