Uso do aquecedor solar de água pode desafogar o sistema elétrico.
Após uma alta na demanda dos serviços de energia elétrica, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, anunciou que lançará uma campanha para a redução do consumo de energia elétrica nos horários de pico. Mais uma vez o País se vê diante de uma crise hídrica que pode levar ao racionamento de energia nos horários de ponta, como aconteceu em 2001, e os consumidores foram buscar alternativas como a troca de lâmpadas, redução da utilização de equipamentos eletroeletrônicos, entre outras medidas.
Mais eficiente do que diminuir o tempo de banho é a utilização do aquecedor solar de água. Os aquecedores solares de água são cerca de 4 vezes mais eficientes que os painéis fotovoltaicos para o aquecimento de água e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda, comerciais, industriais e serviços, sendo os mais indicados para uma redução significativa do consumo de energia nos chuveiros elétricos, que sobrecarregam sobremaneira o Sistema Elétrico Brasileiro no horário de ponta (entre às 17h e as 21h), representando mais de 7% de todo o consumo elétrico brasileiro e 37% do consumo residencial, segundo dados do Balanço Energético Nacional e da Pesquisa de posse e hábitos de uso e consumo.
Além disso, o uso da energia solar térmica é uma fonte de produção de energia limpa, não poluente, seu investimento de aquisição, instalação e manutenção é e acessível aos consumidores, partindo do valor de R$2.500,00. A instalação também contribui para a valorização do imóvel, além de gerar empregos 100% no Brasil. De acordo com o presidente da ABRASOL (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica), Oscar de Mattos, os aquecedores solares utilizam tecnologia 100% nacional, trazendo desenvolvimento para a indústria brasileira. “O uso do aquecedor solar de água traz inúmeros benefícios para a economia e o meio ambiente. Estamos em um país com condições ideais para a sua utilização, não podemos perder mais tempo, temos que trabalhar para fortalecer essa ideia na cabeça de governantes e da própria população.”